Eu fui, amei e voltei para contar...
Nos últimos segundos da prorrogação, mas fui...
Cancelaram um curso que eu ia ministrar. A filhota tinha uns ingressos sobrando e lugar no carro. Consegui mais uns jogos poucos concorridos pelo site oficial na internet. A Carmem e a Ana colaboraram com a dica da Ginastica de Gala. Tudo isto uma semana antes do início dos jogos...
O QUE VI:
Nosso primeiro passeio olímpico foi no Riocentro.
Vimos o brasileiro Igor Coelho lutar muito, mas perder no badminton para o alemão Marc Zwiebler. Uma pena, mas a superioridade do adversário era visível.
O segundo foi no Boulevard Olímpico e Porto Maravilha.
Chegamos de VLT vindos da Cinelândia. Estava lotado e o ar condicionado não deu conta.
Mas valeu muito a pena caminhar apreciando o Mural Etnias do Kobra,...
...os armazéns do porto revitalizados,...
...as fachadas dos prédios transformadas em obras de arte,...
...o Museu do Amanhã,...
...a Tocha Olímpica e a multidão em frente a Candelária ao entardecer,...
...até a Praça Mauá completamente revitalizada.
Neste post do Riq Freire, do Viaje na Viagem, tem um roteiro completinho para visitar o Boulevard Olímpico. Pena que só conseguimos fazer parcialmente. É uma linda caminhada que merece um repeteco sem a multidão desses dias olímpicos.
O terceiro dia foi dedicado a Vila Olímpica.
Fomos de verde e amarelo torcer pelas meninas do handebol, mas...
... as holandesas levaram a melhor.
Para consolar, apreciamos os lindos prédios e ...
... os arcos olímpicos.
No quarto dia voltei sozinha à Vila Olímpica para ver a Ginástica de Gala.
Apresentaram-se alguns medalhistas olímpicos, que sem a pressão da competição deram um verdadeiro show.
Teve também demonstrações de Ginástica Rítmica,...
... Ginástica Acrobática e Tumbling (estes dois últimos ainda não são considerados modalidades olímpicas)
Virei fã... Na saída, ainda encontrei nas rampas as queridas Ana e Carmem. Como disse a Ana no seu Facebook: “Encontro olímpico na arena olímpica”
À tardinha teve ainda o Maracanãzinho para ver o vôlei entre Iran e Itália e...
... apoiar a causa “Let Iranian women enter their stadium”. Não dá para torcer para a equipe iraniana de vôlei, sabendo que suas mulheres são proibidas de jogar e assistir jogos nos estádios iranianos.
No último dia no aeroporto, de volta para casa, ainda teve uma tietagenzinha com o ouro olímpico Robson Conceição.
Apesar de não ser fanática por esportes, é impossível não vibrar com um evento como este, principalmente no meu país. A energia é contagiante e mesmo com os nossos problemas tudo funcionou direitinho nos eventos que participei.
O TRANSPORTE:
De carro na ida de carona com a filha...
Não usamos o carro para irmos aos locais de competição ou passeios. Para variar, este post completíssimo do Riq Freire dá o caminho das pedras para usar o transporte público. Usamos uber, metrô, BRT, trem, ônibus especial para pessoas idosas e um bocado nossos pezinhos. Os jovens compraram o Riocard (usamos este outro post do Riq) e as idosas só apresentaram a carteira de identidade e o ingresso. Importante notar que no Rio, a gratuidade do transporte é para maiores de 65 anos. E tudo funcionou direitinho...
ONDE FICAMOS:
No castelinho da Carioca, uma amiga de mais de 40 anos hospedando com carinho 3 gerações da nossa família em suas andanças pelo Rio.
OS RESTAURANTES:
Teve cachorro quente no Riocentro...
No ótimo Monte Gordo no centro, um olho na comida e outro na torcida pelo Zanetti na final das argolas.
No Canastra (uma portinha, mesas nas calçadas e muretas repletas de gente) um vinho da campanha gaúcha, queijo da canastra com mel e cebola caramelizada na companhia dos amigos Riq, Nick, Dri, Caê e Meillin.
Ah, e a chef Zuila, amiga da carioca, que fez refeições divinas prá gente no castelinho. Tão boas que esquecemos de fotografar.
Que pena que acabou... Bora pro Japão 2020?